Novas maneiras de alugar programas de computador

O indubitavelmente genial departamento de marketing da M$ criou novas maneiras de alugar programas de computador, dando a ilusão de que é uma venda, em vez de ser uma prestação de serviço que seria na realidade. Leia a licença de uso do seus programas e sistema operacional proprietário para descobrir que você não comprou nada, mas aluga um serviço prestado (?) e sem nenhuma garantia ou indenização prevista além da restituição do preço pago. E ainda concede direitos de uso do seu computador e acesso às suas informações. Seriam as cláusulas abusivas e leoninas.
O indubitavelmente genial departamento de marketing da M$ criou novas maneiras de alugar programas de computador, dando a ilusão de que é uma venda, em vez de ser uma prestação de serviço que seria na realidade.
Leia a licença de uso do seus programas e sistema operacional proprietário para descobrir que você não comprou nada, mas aluga um serviço prestado (?) e sem nenhuma garantia ou indenização prevista além da restituição do preço pago. E ainda concede direitos de uso do seu computador e acesso às suas informações. Seriam as cláusulas abusivas e leoninas.
Analisemos com atenção as novas táticas de venda, pois são os melhores marketeiros do mundo e muito criativos.
Se são corretos ou éticos é outro assunto. Mas são eficazes.
Vejamos a primeira maneira:
Venda de software limitado e mais barato
Neste artigo aqui, podemos ver como para países de terceiro mundo a M$ tenta frear a adoção do software livre e linux com a venda de versões limitadas dos programas, porém mais baratas.
São programas limitados em recursos, mas que convidam o usuário ao upgrade mais caro, para torná-lo refém futuramente.
Ainda é um pouco cedo para dizer se a estratégia realmente funcionará.
Por que alguém bem informado pagaria para ter um carro 1.0 faltando partes, só com os bancos da frente, sem porta-malas, com limitador de velocidade em 60 km/h e com rodas de bicicleta, quando poderia ter gratuitamente ou muito barato uma Ferrari ou Mercedes?
O central da questão é o bem informado....
Uma parte da estratégia já não funcionou.
O programa PC Conectado rejeitou as limitações e adotou linux como programa oficial.

Venda conjunta com hipoteca de 25 anos
Como você pode ver também neste artigo aqui, a M$ venderá computadores com programas pré-instalados e o preço será financiado junto com a hipoteca da casa.
Diluído no longo prazo, e com juros subsidiados, seria uma oferta atraente.
Mas depende da taxa de juros e preço inicial.
Ainda não é possível dizer sobre o sucesso ou não da idéia.
Mas se deve ficar atento.
Repito a pergunta:
Por que alguém bem informado pagaria para ter um carro 1.0 faltando partes, só com os bancos da frente, sem porta-malas, com limitador de velocidade em 60 km/h e com rodas de bicicleta, quando poderia ter gratuitamente ou mais barato uma Ferrari ou Mercedes?

Uindous* pré-pago com cartão!
Essa é realmente inovadora.
O pobre usuário compraria cartões que dariam acesso ao uso do computador por algumas horas.
Ainda estudam se seria um aluguel, uma prestação de serviço ou uma disfarçada forma de financiamento.
Como é uma idéia recém lançada e em teste até o fim do ano, não se sabe se será adotada em larga escala.
De novo, a pergunta:
Por que alguém bem informado pagaria para ter um carro 1.0 faltando partes, só com os bancos da frente, sem porta-malas, com limitador de velocidade em 60 km/h e com rodas de bicicleta, quando poderia ter gratuitamente ou muito barato uma Ferrari ou Mercedes?

Conclusões
O criativo departamento de marketing criou novas maneiras de alugar programas de computador, dando a ilusão de que é uma venda, em vez de ser uma prestação de serviço que seria na realidade.
Apesar de haver opções melhores e livres, o comportamento das massas (uso porque todo mundo está usando) é um importantíssimo fator a considerar.
Depois do usuário ser capturado, fica refém, até mesmo pelo comportamento inercial, e vira uma bola de neve.
Como a pirataria é ruim para o software livre e para o usuário, pode até ser melhor que deixar a pirataria correr solta.
Mas o usuário ainda ficará refém numa fantasia que lhe trará prejuízos.
Dentro dessa fantasia inebriante, o usuário nem percebe que perdeu o controle da situação de seu saldo bancário.
A desinformação, e o desejo de se manter assim em favor de uma hipotética "facilidade" e comodidade em não ter de decidir ("tenho outras coisas para me preocupar"), entregando a liberdade de escolha e ação, através da manipulação, bem como o saldo bancário, são as dificuldades a superar.
Talvez revelando a verdade para que possam cruzar o abismo?
Ou o contrário?
Ei, parece que já vi esse filme antes.
Talvez seja melhor criar um caminho de maior comodidade ainda e maiores facilidades para o usuário adotar ou migrar para GNU / Linux.
Como os LiveCD de diversas distribuições para demonstrações rápidas.
Aliado a um impulso ao desenvolvimento de um desktop linux ainda mais amigável e fácil.
Esta iniciativa já está acontecendo em vários grupos, como o FreeDesktop (ativo), Desktop Linux Consortium(um tanto parado...), o grupo de trabalho sobre desktop do Debian, e já se materializando em distribuições como  , UbuntuKubuntu.

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